sábado, 17 de abril de 2010

Pontos de venda de Mistério em Connellsville

Para quem se pergunta onde está à venda o livro Mistério em Connellsville, eis a resposta:

Ao pé das letras - Tomar
Leitura - Porto
Ideal LCC - Guimarães
Fielivro - Penafiel
Latina - Porto
Unicepe - Porto
Livraria 48 - Braga
Papelaria dos Carvalhos - Vila Nova de Gaia
Papelaria DizTudo - Matosinhos
Barata - Lisboa
Bulhosas - Lisboa
Livraria Papelaria Nova - Tomar
Livraria Papelaria Clipneto - Tomar
Buknet - online
Bibliofeira - online

Esta lista foi dada em Fevereiro, portanto, por esta altura poderão haver alterações, ou seja, em mais livrarias do país.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Crítica de Inês São Pedro

Mistério em Connellsville, da autoria de Beatriz Neves Barroca, é uma narrativa em que a personagem principal, Magnólia, tem que lidar não só com a sua vida mas também com uma investigação, levada a cabo por ela própria, a alguns desaparecimentos ocorridos na localidade para onde se muda.

Intercalando os sentimentos de Magnólia em relação ao que a rodeia com o desenvolvimento da sua “investigação”, a autora consegue criar uma personagem cativante e, de certa forma, misteriosa, que nos deixa a pensar se não será esta um reflexo da própria Beatriz. Também as demais personagens, apesar de não muito desenvolvidas a nível psicológico, dando-nos apenas a ideia base dos intervenientes para que possamos entender o seu papel na história, são interessantes e realistas. Um ponto fraco desta narrativa acaba por ser o “mau da fita”, cuja acção provoca a reacção de Magnólia, pois todo o conceito de doença mental que o rodeia parece ter, por vezes, algumas incongruências.

Não obstante, uma vez que a narrativa não tem enredos cruzados, torna-se de fácil e rápida leitura. O fio condutor é simples e, consequentemente, a história tem um “rumo” lógico, que prima por não conter exageros na história e, portanto, torná-la agradável.

domingo, 4 de abril de 2010

Crítica por E.U Atmard

Mistério em Connellsville por Beatriz Neves Barroca
Papiro Editora – Porto 2009
13 Capítulos e 32 Movimentos

Crítica Geral:
O livro Mistério em Connellsville foi escrito, segundo as palavras da autora sem intenção de publicação. No entanto, denota-se claramente que isso não afectou de forma alguma a qualidade do livro. O livro está escrito de uma forma sucinta e de muito agradável leitura, podendo apenas parecer que certas ideias não foram de todo desenvolvidas, como acontece de resto numa enorme quantidade de romances actualmente. Consegui porém entender por vezes quebras na acção que foram desnecessárias, enquanto que noutros casos foram demasiado abruptas. Nota-se o fio condutor na história, seguindo Mag nas suas aventuras e desventuras pela cidade de Connellsville, sendo o primeiro ponto esse mesmo:
· Narrador na primeira pessoa; Conhecimento limitado; Narração no passado;
Esta combinação, apesar de não ser a minha preferida, é bastante comum nos romances e novelas. Traduz-se, como implica, numa narração feita pela personagem principal, sem conhecimento do pensamento das outras personagens, de algo que já passou. Ainda que seja mais que adequada para a maior parte das situações, creio que poderia ser empregue o presente em certas situações, para dar um melhor clímax.
É pendente falar do trabalho notável com os diálogos entre as personagens, sendo muitíssimo bom quando a retratar as personagens de idade adolescente, e um bom diálogo com as personagens adultas, se bem que estas últimas parecem cair um pouco em diálogos cliché (como falarei mais à frente).

Género:
O género do livro é um tanto indistinto. Alguns talvez o classifiquem como thriller, mas eu acho, sem que o seguinte termo seja pejorativo, que tem pouca força para ser thriller. O mesmo se aplica ao suspense, que podia ser identificado. O que acho ser melhor para classificar é um thriller romântico dentro de ficção YA, visto tratar de adolescentes.

Personagens:
Nesta secção espero poder apontar melhor as forças e fraquezas de cada personagem que intervêm de forma minimamente importante para a história.
A personagem Sophie tem a absoluta vantagem de dar a impressão de uma criança querida e amada pelos pais.
A personagem Jared identifica-se com a personagem-tipo do irmão viciado em jogos e em electrónica.
A personagem Kate é identificada com a personagem de mãe fútil e preocupada com a aparência acima de tudo. Isto revela-se como uma vantagem para o desenvolvimento da história quando ela proporciona uma sessão de maquilhagem à filha, visto aparentar ser muito versada nesse mesmo assunto.
A personagem Harry é o que um caro colega meu chamaria de “Texas Good ol’ Boy”, sendo que este se encontra numa situação mais urbana. Creio que esta personagem foi especialmente bem explorada.
A personagem de George faz parelha com a de Harry, complementando-se da mesma forma que a de Joanne complementa a de Kate, sendo que acho o primeiro par mais forte que o segundo.
A personagem de Call foi um pouco fraca em comparação com as seguintes. Enquanto maníaco, ele parece ter uma razão um pouco duvidosa para se ter tornado assim. Como conselho, apenas posso sugerir que por vezes é preferível não explicar nada a evitar uma desculpa manhosa. Por outro lado, ele age com pouca loucura e psicopatia, o que seria um benefício para Magnólia, que veria a sua coragem exposta e enaltecida de uma forma ainda maior.
Nigel é uma personagem bastante enigmática, o que é uma mais valia não só para a história, como para o enredo. A sua personagem aparentemente segura, revela desde logo uma pequena fragilidade, que capta a atenção do leitor, e o faz interessar-se com ele.
Magnólia, está muito bem caracterizada, como uma misantropa de 16 anos. O seu aparente ódio para com as pessoas em geral é depois convertido, à medida que se vê envolvida na malha que é a história narrada. Nota-se que a sua evolução é de facto uma metáfora para o crescimento que se dá nesta idade tão turbulenta. Por outro lado, acho que a sua aparente luta com a sociedade e busca pela misantropia tinha dado uma boa sequência de sonho em que ela se apercebia disso mesmo.


Interpretação Pessoal:
*A seguinte interpretação dá-se apenas como opinião do autor, e pode não reflectir nem a opinião da autora como a dos leitores.*
Encontro a moral deste livro bastante reconfortante, dado que se apercebe que Magnólia se apercebe por fim do que se pode chamar dos “seus erros”, evidenciado mais pela última frase “Connellsville tinha-me ensinado muitas coisas”. Este é um momento de metanóia, apesar de ser um que se desenvolve ao longo da história. Por outro lado, a metáfora que representa sobre o crescimento é bastante curiosa, especialmente se considerada no contexto da autora.

sábado, 3 de abril de 2010

Informação (críticas)

Até agora, as críticas elaboradas, foram feitas por bloggers. Mas quem já tiver lido o livro e quiser fazer uma crítica, pode fazê-lo! Quem estiver interessado, basta deixar um comentário dizendo que está interessado.
Essa opinião será postada no blog. Fico à espera!

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Resultados da sondagem

Os resultados da sondagem foram equilibrados. Os resultados da pergunta, "Qual a personagem preferida de Mistério em Connellsville?", foram de 60% para todas as opções (Magnólia/Mag, Nigel, Harry, Kate, Jared, Sophie, George, Joanne, Joseph, Chloe, Olivia, Claire, Kim, Adam, Mary, Susan, Jordin, Emily, Hailey, Davis/Callum/Call, Nenhuma).

Há sugestões para novas sondagens?